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dezembro 10, 2012

A história do palhaço

Traçar a história do palhaço é contar como o circo nasceu, a arte de espetáculo e entretenimento mais antiga que existe no mundo.
A data de seu surgimento ninguém sabe ao certo, mas seus fundadores foram os povos nômades.
Pesquisas feitas com pinturas de cerca de 5.000 anos na China, mostram algumas figuras de acrobatas e equilibristas.
A partir dessa descoberta, surge a hipótese de que o circo tenha nascido em terras chinesas. Outra evidência disso é que na época, os guerreiros utilizavam a acrobacia como forma de treinamento para dar mais agilidade e força durante as guerras.
Já o palhaço vem da antiga função que tinha o bobo da corte de fazer o Rei se divertir. O bobo da corte surgiu há mais de 2.500 anos antes de Cristo e de acordo com o Ministério dos palhaços foi durante a Dinastia do Faraó Dadkeri-Assi que o bobo da corte começou suas primeiras atividades como profissão.
A Comédia Del Arte, que surgiu na Europa na Itália no século XVI, acabou por utilizar o modelo do bobo da corte, para criar seus espetáculos.
Máscaras divertidas e diferentes, roupas largas e sapatos engraçados foram as características mais marcantes das comédias produzidas por esses grupos de teatro.
Além das típicas piadas criadas para divertir o público, com uma pitada de sarcasmo e até romantismo.
A fusão entre o bobo da corte, os atores da Comédia Del Arte e o Circo, acabou dando origem ao palhaço que conhecemos hoje. Sua história é um misto de criatividade, evolução e mudanças.

O ditado "Rir é o melhor remédio" é hoje considerado verdadeiro pelos cientistas, que afirmam com seriedade que o riso traz benefícios ao ser humano.
Em todos os tempos, a pessoa que provocava o riso na população teve destaque na história.
Na Idade Média, o rei e sua corte divertiam-se com o bobo, figura indispensável nas festas. O bobo da corte usava roupas de cores berrantes e um chapéu colorido, cheio de pontas e de guizos. À guiza de cetro, segurava uma vara também cheia de guizos.
Ele a brandia contra aqueles que dele riam e zombava de todos com suas momices, dizendo verdade que ninguém tinha coragem de expressar. Adorado pelo povo e respeitado pelos fidalgos e pelo rei, o bobo da corte tinha livre trânsito em todos os lugares. Era sempre o centro das atenções ao dar saltos, contar anedotas, cantar ou declamar versos de grandes autores.

O palhaço moderno, uma versão do bobo da corte da Idade Média, surgiu na Inglaterra no século XVIII. Para alguns pesquisadores, ele surgiu das brincadeiras zombeteiras feitas sobre os camponeses ingleses, que iam à cidade com roupas muito coloridas.
Para outros, um dos primeiros palhaços talvez tenha sido um bêbado de nariz avermelhado e roupas largas, que trabalhava num circo dirigido por um oficial inglês da Cavalaria Britânica. Deu tantos tropeções, que atraiu a atenção do público e do dono do circo, que o contratou para as apresentações.
Ser palhaço exige técnica: a técnica de fazer rir, pois o palhaço é a alegria personificada. Por isso, os palhaços se vestem de forma excêntrica: calças largas, sapatos enormes, chapéus grotescos, cabeleiras coloridas, camisa ou paletó extravagante, mas com um detalhe imprescindível: o nariz vermelho.
No Brasil, a terapia do riso tem nomes famosos como os dos queridos e inesquecíveis palhaços Piolin, Arrelia, Carequinha, Fuzarca,Pimentinha, Torresmo, Pururuca, Picolino, entre outros.

Os bordões "Como vai? Como vai? Como vai? Como vai? Como vai, vai, vai?", "Eu vou bem, eu vou bem, eu vou bem! Muito bem, muito bem, bem, bem!", de Arrelia, e "Tá certo ou não tá?", de Carequinha, sempre estarão presentes na lembrança de todos aqueles que se divertiram com as pantomimas desses dois maravilhosos palhaços que fizeram sucesso nos circos e na TV do Brasil.


Fontes .
fca.pucminas.br
paulinas.org

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